quarta-feira, 18 de julho de 2012

Direitos Humanos


(Imagem do Google)
Esta semana estava assistindo a um dos inúmeros documentários que tratam dos direitos dos deficientes físicos. A reportagem mostrava a situação vexatória de um cadeirante, graduado, empregado, mas dependente do transporte público para locomover-se. O fato reportado foi gravado na cidade de BH, mas a realidade está pareada em todas as cidades brasileiras. 

O desrespeito aos ditos “diferentes” ou “especiais” já está implícita nos próprios termos que os definem. 

Senti-me particularmente tocada, pois tenho um irmão deficiente físico, o qual certamente enfrenta situações semelhantes. Apesar de não ser cadeirantes, ele é usuário de muletas ortopédicas, fato que o torna um pouco mais independente que os cadeirantes, mas que o impede de muitos outros hábitos do cotidiano dos citadinos.

Bem, o que queria deixar registrado é minha total indignação, pois em um país onde os “direitos humanos” são amplamente divulgados em campanhas publicitárias, legislações municipais, estaduais e federais, os direitos de cidadãos tão dignos e pagadores de impostos como quaisquer outros, são tolhidos pela inobservância às suas necessidades básicas, tais como transportes públicos adequados, calçadas e passarelas com rampas, corrimões e, acima de tudo, empregos dignos de sua escolaridade. Estes direitos elementares têm sido ignorados solenemente, expondo-os a humilhações que poderiam ser tranquilamente evitadas.

Os deficientes físicos e mentais não podem, nem devem ser encarados como inferiores e sim como portadores de necessidades especiais, as quais têm total e pleno direito de terem respeitadas e supridas.

Os direitos humanos são para: negros, brancos, asiáticos, índios, crianças, adolescentes, idosos, deficientes, enfim para todos nós,  humanos! E devem ser respeitados,  não necessariamente na ordem em que os citei. 





Lutemos pelos direitos de todos!

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