domingo, 1 de julho de 2012

Social ou Promocional?



A importância que se dá às coisas materiais acaba causando nos seres humanos uma insensibilidade crônica.  Cada pessoa só se preocupa com seus problemas, seu próprio bem estar e que se exploda o restante do mundo e das pessoas.

Esta visão peculiar e egoísta  tem regado o imaginário humano desde que o mundo é mundo. Não importa o quanto se orienta a criança desde a mais tenra idade , para dividir, compartilhar. O individualismo e o egoísmo são visíveis até nos seres humanos ainda na primeira infância. É inerente de nossa espécie este instinto de auto preservação, controle  e consequente despreocupação com o bem estar do próximo. 

Como diz o ditado: “Farinha pouca, meu pirão primeiro!”

As campanhas governamentais, eclesiásticas e sociais apontam para o “dividir”, mas os gananciosos só visualizam o multiplicar sem preocupar-se com quantos “corpos” ficarão pelo caminho.

Digo “corpos” não apenas no sentido figurado, pois que existem muitos que estão morrendo à mingua nas filas do hospitais, onde a carencia vai desde o algodão até o pessoal especializado. Isto sem citar a degeneração da produtividade, incitada pelos “bolsa-tudo”.  

Nesse país, de mais de 190 milhões de habitantes, a procriação é incitada através de campanhas que pagam “X “por cada filho de até 8 anos ou mais velhos se, em idade escolar.  

Para onde iremos daqui a alguns anos, onde pessoas mal acostumadas a terem seu 
sustento gerado através de custeio governamental, sem preocuparem-se em ter uma boa formação profissional e consequente colocação  no mercado de trabalho para gerar renda com sua própria suor?

Que país é este onde é mais fácil gerar 10 filhos para fazer juz  a uma “bolsa-família-gás-leite-etc” do que procurar profissionalizar-se, inserir-se no mercado de trabalho e gerar renda, pagar impostos e ajudar o pais a crescer? 

è surpreendnete, mas o mercado está extremamente carente de mão de obra especializada.Pasmem!

Por outra lado,  existem as campanhas para controle da natalidade, orientação a adolescentes, doação de preservativos, etc... `eum atitude  incoerência, populista, até! Pois ensina uma coisa e  promove  o oposto com estes subsídios e doações.

E a educação? Acho louvável a criação  de cotas para índios, negros e outras minorias, mas segunda minha ótica, o educação básica é que deveria ser melhorada, promovendo aos alunos da rede pública um conhecimento igualitários aos oriundos das redes particulares, para que possam concorrer às vagas nas melhores universidades ou Centros de Formação Profissional, sem as disparidades que observamos atualmente.   
 
 
É certo que a pobreza e as desigualdades  sempre existirão. Seria utópico imaginar sua extinção; mas dignidade é bem diferente de paternalismo imediatista, que resolve o hoje, mas cria o câncer da inércia para a posteridade. 

 


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