A importância que se dá às coisas materiais acaba causando nos seres humanos uma insensibilidade crônica. Cada pessoa só se preocupa com seus problemas, seu próprio bem estar e que se exploda o restante do mundo e das pessoas.
Esta
visão peculiar e egoísta tem regado o imaginário humano desde que o
mundo é mundo. Não importa o quanto se orienta a criança desde a mais
tenra
idade , para dividir, compartilhar. O individualismo e o egoísmo são
visíveis até nos seres humanos ainda na primeira infância. É inerente de
nossa espécie este instinto de
auto preservação, controle e consequente
despreocupação com o bem estar do próximo.
Como diz o ditado: “Farinha pouca, meu pirão primeiro!”
As campanhas governamentais, eclesiásticas e sociais apontam
para o “dividir”, mas os gananciosos só visualizam o multiplicar sem
preocupar-se com quantos “corpos” ficarão pelo caminho.
Digo “corpos” não apenas no sentido figurado, pois que existem
muitos que estão morrendo à mingua nas filas do hospitais, onde a carencia vai desde o
algodão até o pessoal especializado. Isto sem citar a degeneração da
produtividade, incitada pelos “bolsa-tudo”.
Nesse país, de mais de 190 milhões de habitantes, a
procriação é incitada através de campanhas que pagam “X “por cada filho de até
8 anos ou mais velhos se, em idade escolar.
Para onde iremos daqui a alguns anos, onde pessoas mal
acostumadas a terem seu
sustento gerado através de custeio governamental, sem
preocuparem-se em ter uma boa formação profissional e consequente colocação no mercado de trabalho para gerar renda com
sua própria suor?
Que país é este onde é mais fácil gerar 10 filhos para fazer
juz a uma “bolsa-família-gás-leite-etc”
do que procurar profissionalizar-se, inserir-se no mercado de trabalho e gerar
renda, pagar impostos e ajudar o pais a crescer?
è surpreendnete, mas o mercado está extremamente carente de mão de obra
especializada.Pasmem!
Por
outra lado, existem as campanhas para controle da
natalidade, orientação a adolescentes, doação de preservativos, etc...
`eum atitude incoerência, populista, até! Pois ensina uma coisa e
promove o oposto com estes subsídios e doações.
E a educação? Acho louvável a criação de cotas para índios, negros e outras
minorias, mas segunda minha ótica, o educação básica é que deveria ser
melhorada, promovendo aos alunos da rede pública um conhecimento igualitários
aos oriundos das redes particulares, para que possam concorrer às vagas nas
melhores universidades ou Centros de Formação Profissional, sem as disparidades
que observamos atualmente.
É certo que a pobreza e as desigualdades sempre existirão. Seria utópico imaginar sua
extinção; mas dignidade é bem diferente de paternalismo imediatista, que
resolve o hoje, mas cria o câncer da inércia para a posteridade.
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