Imagem Google - Autoria desconhecida |
Se começamos a reparar o
comportamento das pessoas que nos cercam: sua forma de reagir às decepções e
contrariedades, sua maneira de sorrir ao cumprimentar algum conhecido ou
desconhecido, seu olhar ao ver uma criança passando, a maneira como aperta a
nossa mão ao chegar ou ao nos serem apresentadas, sua gratidão ao receber ajuda ou
um presente inesperado, poderíamos tirar muito aprendizado e conhecimento destas
pessoas.
Pode parecer loucura ou arrogância
o que estou a afirmar, mas estas simples observações só ratificam a célebre
frase: “atitudes dizem muito mais que mil palavras”.
Por exemplo, quantas vezes já nos
enganamos “rotulando” uma pessoa que acabamos de conhecer, como sendo arrogante ou
fria, sem dar-lhe o benefício da dúvida, visto que não conhecemos seus hábitos
e sua forma de pensar? E nem por isto deixamos de lançar-lhe nossa precipitada avaliação.
No entanto, se observarmos
cuidadosamente a forma como esta pessoa olha terna e sorridentemente uma criança que passa, serelepe.
Ou quando parte, em disparada, para acudir qualquer pessoa que tropeça e cai, a alguns metros de
distância, mesmo que lhe seja uma completa desconhecida, então perceberemos quem ela realmente é.
Por outro lado, como confiar em uma
pessoa cujo passado de infidelidades (conjugais ou fraternais), é tão
numerosamente relatado, que ela mais se parece com um ser mitológico de inúmeros
tentáculos? Como?
Talvez, observando sua atitude
amorosa e cuidadosa, o seu olhar de comprometimento e amor, sua fidelidade aos
ideais e sonhos em comum e, principalmente, a total ausência de indícios das
infidelidades outrora praticadas.
Por outro lado, como perceber que
aquela pessoa “certinha e perfeitinha” é uma pessoa falsa e interesseira,
sempre disposta a enganar para obter benefícios em seu próprio favor? Como?
Mais uma vez digo, talvez, observando
seus olhos, sempre fugidios ao fitar prolongado, sua risada cruel quando algo
de ruim acontece com qualquer pessoa, sua língua sempre pronta à difamação de
algo ou alguém.
Quando pararmos e confrontarmos os
desfechos de muitas situações e o comportamento dos agentes causadores das
mesmas (independente de seu repertório de palavras), perceberemos assustados,
que as consequências eram completamente previsíveis, pois jamais nascerão maçãs
de uma laranjeira.
Um grande abraço e fiquemos atentos às nossas atitudes e julgamentos, "pois com mesmo quilate que julgarmos seremos julgados"...