domingo, 13 de janeiro de 2013

FELICIDADE: MEIO OU FIM?


(Imagem do Google - Autoria desconhecida)


Ao buscar a felicidade em um "final auspicioso", cometemos  o erro crasso de considerá-la um evento, tal como um solstício de verão ou de inverno,  um aniversário ou uma festividade específica.

Esquecemos de “usufruir a beleza do caminho”, as oportunidades de sermos gratos pelo que nos é concedido, independente do anelo mais complexo residente no coração.

Falhamos, imaginando que a felicidade está nisto ou naquilo (que em breve chegará), naquela decisão a ser tomada, naquele carro desejado, naquela formatura, naquele casamento, naquele divórcio, naquele filme, naquela festa, naquela pessoa, naquele lugar...

A felicidade não está em nada tangível ou distante de nós mesmos... 

A felicidade está em cada momento, no qual aceitamos, compassivamente, a dádiva de estar vivo, de ter uma família, de ter saúde, de ter o que comer, de ter o que vestir, de ter algo para compartilhar com alguém. 

Mesmo que sejam  compartilhados (apenas) "sorrisos amarelos", palavras de incentivo ou até mesmo lágrimas emocionadas, de dor ou de desengano.

Se nenhum sonho se realizar, o simples o fato ter sonhando já é uma dádiva que poucos têm tempo ou paciência para fazê-lo, muito menos coragem para compartilhar...

Muitas vezes é melhor ser considerada uma pessoa tola, por seguir sonhando, planejando, esperando e vivendo feliz a vida que lhe foi concedida (exatamente da forma como é): com percalços, alegrias e algumas tristezas, mas encarando tudo com um olhar quase pueril e crédulo de que a felicidade não é "um fim" e sim "o meio" e o "modo" de cruzar caminhos sinuosos e pedregosos com um sorriso nos lábios e muita esperança no coração.

Um beijo (que sua semana seja repleta de momentos felizes).




Nenhum comentário:

Postar um comentário