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Tenho
andado muito observadora (talvez um pouco acima do normal)... E minhas conclusões deixaram-me um tanto perplexa.
Vou explicar melhor...
Algumas
pessoas acusam as outras de intolerância, impaciência, desconfiança, infielidade, descortesia e outros adjetivos pouco edificantes. No entanto existe uma velha
máxima que diz: “o bom julgador, sempre julgará segundo suas próprias atitudes”...
Portanto
ao reconhecer tais atributos no outro, antes deve-se avaliar o quanto de si
próprio vê-se refletido em outrem; o quanto de nossa própria empáfia, desconfiança, infidelidade, arrogância,
descrença, imaturidade ou falta de amor (mesmo fraterno) vemos estampado em
nosso semelhante.
Quantas
vezes, nos vimos diante de quadros, situações, manipulações e até dissimulações
as quais orquestrávamos, há bem pouco tempo atrás... por isso mesmo fica fácil
identificar tais atitudes quando direcionadas a nós.
O
“modus operandi” é sempre o mesmo, falsetas, olhares de soslaio, sorriso
amarelo, desculpas esfarrapadas e justificativas extensas para situações
corriqueiras. Levando ao fatídico desfecho: a mentira sendo ocultada, mas com o
“rabicho de fora”...
Já
comentei em outro texto (MECANISMOS DE DEFESA): que o que precisa de receita ou aviamento é porque não
é natural... o natural discorre, transcorre e chega ao seu desfecho sem fórmulas
mágicas. Tudo é o que é e ponto final. Sem demagogias filosóficas ou profundos estudos
psicológicos.
Nada
fica oculto para sempre. A verdade é imperiosamente necessária. Caso contrário,
o cansaço chega, a necessidade passa a ser suprida por outras e tudo muda nos “eternamente”
finitos relacionamentos.
Um eterno beijo e boa semana!
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